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"Quem dera se por um descuido, Deus te fizesse eterno..."

sábado, 10 de junho de 2023

Ciclo vicioso



Durante muito tempo eu não soube decifrar meu estado presente, e hoje posso afirmar que eu caí em um ciclo vicioso em todas as áreas da minha vida.
É como estar em uma forte correnteza.
Por um período você até acha que está dominando a situação e acaba gostando do poder de estar "no centro"
Mas quando você acha que não é necessário mais tanta atenção ou dedicação para se manter forte naquele propósito, as dúvidas começam ; mas porquê preciso exigir força o tempo todo? Qual o propósito disso se não houver a calmaria. Se não houver uma pausa pra recuperar o fôlego e olhar o pôr do sol e a imensidão daquelas ondas onde se criaram as fortes correntezas?
Nunca consegui compreender isso de que para manter um relacionamento ou vínculo afetivo , ou
profissional seja necessário apenas o máximo de você...
E quando saio do papel principal dessa história e vejo tudo do outro lado da cena, consigo compreender que a paisagem é a mesma, o lugar e esforço sempre é o mesmo, no final das contas sempre haverá a mesma coisa, e qual sentido disso?
O que buscar para encontrar? Como buscar para chegar ao resultado? Como grandes guerreiros sabem quando chegam ao fim? 
E como ou quando é necessário se refazer sem ter uma chave na mão?
Como começar do início? Ou da experiência?
Quando perdi minha mãe, não perdi só ela...mas perdi o sentido da vida, e não é de luto que menciono aqui,vai muito além disso.
Eu não consegui mais compreender qual o significado de tudo isso. Para o quê exatamente eu estava lutando? Eu estava em um oceano nadando para onde? Afinal todos os lados eram das mesmas cores, será que a resposta realmente era seguir adiante?
Eu fico me perguntando coisas que nunca saberei responder e porventura se sentir girando sem sair do lugar, nem sempre é ruim, enganar a mim mesmo e saber que só cabe a mim a causa disso.

Um comentário:

Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Antoine de Saint-Exupéry